O Sindicato, em conjunto com a Federação dos Bancários (FEEB AL/PE/RN), formalizou uma denúncia contra práticas de assédio moral por parte de Rafaela Monteiro, gerente responsável por dois Postos de Atendimento Bancário (PAB) do Banco Santander: um localizado na montadora Jeep, em Goiana, e outro na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), em Recife.
Segundo o documento encaminhado ao Superintendente de Relações Sindicais do banco, Marcelo Couto, a gerente tem utilizado métodos considerados inadequados e abusivos para pressionar funcionários a atingirem as metas estabelecidas pela instituição. Entre as práticas relatadas estão cobranças constantes, feitas a cada dez minutos por diferentes meios (celular, notebook, videoconferência e presencial), acompanhadas de atitudes arrogantes, prepotentes e humilhantes, muitas vezes com ameaças.
Além disso, os relatos destacam que as metas impostas são abusivas, estabelecendo patamares inalcançáveis para os funcionários, que, em razão das cobranças excessivas, enfrentam pressões desumanas e desproporcionais. Essa política de metas impraticáveis tem agravado o ambiente de trabalho, gerando tensão constante e contribuindo para o adoecimento mental dos empregados, que estão precisando ter acompanhamento médico e se tratar através do medicamentos controlados, a situação vem corroborando para uma baixa produtividade.
Essas condutas, segundo o Sindicato, contrariam as cláusulas 87 a 97 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que preveem o respeito e a proteção à saúde física, psicológica e mental dos empregados. O assédio reiterado tem causado impactos severos nos trabalhadores, levando a afastamentos médicos relacionados a problemas psicológicos e depressivos, além de prejudicar a produtividade e a qualidade de vida dos funcionários e suas famílias.
O presidente do Sindicato, Leonardo Soares de Farias, destacou que tais atitudes não condizem com os valores do Santander, que, em sua política interna, reforça o compromisso com o bem-estar de seus colaboradores. A entidade sindical solicita providências imediatas e coloca-se à disposição para colaborar na apuração dos fatos e na busca de soluções que restabeleçam um ambiente de trabalho saudável.
A denúncia também reforça o papel fundamental dos sindicatos e federações na proteção dos direitos trabalhistas e no combate a práticas abusivas no ambiente corporativo. O caso aguarda resposta e medidas efetivas por parte do Banco Santander.
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